institucional // Bastião abre o voto
- revistabastiao
- 15 de set. de 2014
- 2 min de leitura

Autor: Bastião
É pela honestidade intelectual que dedicamos aos nossos leitores que abrimos voto em relação aos candidatos à presidência do Brasil, governador do Rio Grande do Sul e senador nas eleições do próximo mês. Todos os dezoito integrantes da equipe, como eleitores livres e independentes, dividirão seus votos entre Dilma Rousseff (PT) e Luciana Genro (PSOL) para o cargo de presidenta, votarão em Tarso Genro (PT) ou Roberto Robaina (PSOL) para governador e Olívio Dutra (PT) para o Senado.
Para a presidência, Dilma receberá votos por representar a continuidade da mudança profunda que o Brasil passou nos últimos 12 anos, desde que Lula foi eleito, com grande redução da miséria. Os votos na Luciana serão não de quem nega tal mudança, mas de quem vê uma urgência maior, com um necessário enfrentamento a setores que não foram confrontados por Dilma. No provável segundo turno, os votos irão todos para Dilma, uma vez que há uma grande discordância em relação ao projeto político fundamentalista e neoliberal que Marina Silva (PSB) representa.
O quase que absoluto consenso no nome de Tarso (apenas um voto irá para Robaina) se dá muito em conta da repulsa à sua principal adversária, Ana Amélia Lemos (PP). Entre a equipe, existem ressalvas em relação à última gestão do petista no RS. No entanto, não é possível negar que o projeto do PT é um projeto popular, comprometido com a redução da desigualdade. Frente à possibilidade de eleição de Ana Amélia, assombrados pelo retrocesso que ela representa, o Bastião fecha com Tarso. A escolha em Olívio se dá pelo absoluto repeito ao seu histórico na política e pelo reconhecimento de que sempre militou de acordo com a vontade popular - além de seu concorrente, Lasier Martins, também ser representante do atraso.
Está assinalado nosso ponto de vista. Os leitores podem daí subentender que nossos candidatos a deputados estadual e federal também são desses campos políticos - nomes de mulheres serão prioridade, pela pouca representatividade política que possuem hoje.
Certamente nenhuma surpresa para quem acompanha nossas pautas e discussões: o nosso desvio será sempre à esquerda, a nossa defesa será sempre a dos debaixo, dos que não são escutados, dos marginais, e nossos votos representam o que acreditamos ser melhor para essas pessoas. Ademais, defendemos o processo democrático da eleição, mas a nossa luta seguirá sendo na rua, diária e ao lado do povo. É dali que virá a verdadeira mudança.
A todos os vencedores em outubro próximo, não o parabéns, mas um aviso: estamos de olho.
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